[:es]Willis Towers Watson es uno de los brokers más importantes en seguro marítimo a nivel mundial. Por ello, les hicimos una entrevista a su equipo de Marine sobre el impacto del COVID-19 en el ramo y en su actividad de intermediación.[:en]Willis Towers Watson is one of the most important brokers of Marine insurance in the world. Therefore, we interviewed their Marine team on the impact of COVID-19 in the business and in their brokering activities.[:pb]A Willis Towers Watson é um dos mais importantes brokers no setor de seguros marítimos do mundo. Foi por esse motivo que entrevistamos sua equipe do segmento Marítimo para saber o impacto do COVID-19 no setor e em sua atividade de intermediação.[:]

[:es]Respecto al transporte de carga, y en su posición como brokers, ¿han visto efectivamente una reducción en la negociación de primas de pólizas facultativas?[:en]In respect of the transport of cargo, and from your position as brokers, have you seen effectively a reduction in the negotiation of premiums for facultative policies?[:pb]¿Em relação ao transporte de carga e na sua posição como brokers, vocês realmente perceberam uma redução na negociação de prêmios de apólices facultativas?[:]

[:es]Neil Bath (Líder de Marine para Latinoamérica): La desaceleración en el comercio mundial como consecuencia del COVID-19 y las medidas tomadas para combatir la pandemia tienen un impacto severo en los volúmenes de carga y los niveles de primas correspondientes. Las pólizas anuales, sujetas a ajustes de primas a su vencimiento, no estarán pagando primas anticipadas adicionales, incluso en los caos en que las pólizas están sujetas a primas mínimas. La situación puede ser más complicada en pólizas de Stock Throughput, en las que los volúmenes de tránsito serán menores a los esperados pero las exposiciones pueden estar sustancialmente en exceso de las anticipadas antes de la crisis.

Las renovaciones están demostrando ser un reto pues los clientes están bajo una intensa presión económica de recortar gastos, incluyendo primas de seguro, mientras que los aseguradores y reaseguradores se esfuerzan en mantener los niveles de primas después de varios años de resultados de suscripción adversos. Algunas materias primas, como petróleo, han visto un colapso dramático en su precio, lo que impactará a futuro las primas en estos sectores industriales. El pago de primas también es un tema de preocupación en un momento en que los asegurados experimentan dificultades de flujo de caja.[:en]Neil Bath (Marine Leader – LatAm): The slowdown in world trade as a consequence of COVID-19 and the measures taken to combat the pandemic is having a severe impact on cargo volumes and corresponding premium levels. Annual policies subject to premium adjustment at expiry will not be paying anticipated additional premiums and where estimates have not been met assureds will be seeking return premiums, even where policies are subject to minimum premiums.  The situation may be more complicated on Stock Throughput policies where transit volumes will be less than projected but stock exposures may be substantially in excess of those anticipated prior to the crises. 

Renewals are challenging as clients are under intense economic pressure to cut all costs, including insurance premiums, whilst insurers and reinsurers endeavour to defend premium levels after years of adverse underwriting results. Certain commodities such as oil have seen a dramatic collapse in price which will further impact premium levels in these industry sectors. Premium payment is also an aspect of concern at a time where assureds are experiencing cash flow difficulties.[:pb]Neil Bath (líder do segmento Marítimo da América Latina): A desaceleração do comércio mundial ocorrida como resultado do COVID-19 e as medidas adotadas para combater a pandemia, têm um forte impacto no volume de carga e nos níveis de prêmios correspondentes. As apólices anuais, sujeitas a ajustes de prêmio até o vencimento, não pagarão prêmios adicionais antecipados, mesmo nos casos em que as apólices estão sujeitas a prêmios mínimos. A situação pode ser mais complicada nas apólices de Stock Throughput, onde os volumes de tráfego serão inferiores ao esperado, mas as exposições podem ser substancialmente superiores às previstas antes da crise.

As renovações estão se mostrando ser um desafio, pois os clientes estão sob intensa pressão econômica para cortar despesas, incluindo prêmios de seguros, enquanto as seguradoras e as resseguradoras lutam para manter os níveis de prêmios após vários anos de resultados adversos na subscrição. Algumas matérias-primas, como o petróleo, sofreram um colapso dramático em seus preços, o que impactará os prêmios nesses setores industriais no futuro. O pagamento de prêmios também é motivo de preocupação no momento em que os segurados enfrentam dificuldades no fluxo de caixa.
[:]

[:es]¿Cómo se han visto afectados los contratos automáticos por la interrupción de la cadena de abastecimiento? ¿han visto, de parte de las aseguradoras o reaseguradoras, soluciones suficientes para los retos que trae la paralización del comercio no esencial para los asegurados?[:en]How have you seen automatic contracts (treaties) affected by the interruption of the supply chain? Have you seen on the part of insurers and reinsurers sufficient solutions for the challenges that the parallelization of non-essential commerce has brought to their assureds?[:pb]¿Como os contratos automáticos têm sido afetados pela interrupção da cadeia de suprimentos? Vocês viram, por parte das seguradoras ou resseguradoras, soluções suficientes para os desafios que a interrupção do comércio não essencial traz para os segurados?[:]

Scott Butler (Willis Re, Marine Treaty): [:es]Los reaseguradores en general ven el COVID-19 como un evento de ingreso de primas y no como un evento de reclamos. Así, esperan ver un volumen de primas reducido bajo contratos proporcionales, pero también una reducción en los reclamos de deserción. Donde se aplican primas mínimas, hay reticencia a negociar descuentos, aunque se requerirán las cifras del 3 trimestre y una visión estadística más completa antes de que se tomen decisiones finales. En algunas partes del mundo las condiciones de los contratos han sido modificadas, por ejemplo, a que el almacenamiento esté limitado al ordinario curso de tránsito.

Esto no ha sido un problema, aunque se pueden presentar problemas respecto a las coberturas de terrorismo/SRCC. Esperamos ver a los reaseguradores revisando sus portafolios uno por uno; algunos tendrán exposiciones significativamente más grandes de almacenamiento y acumulación, lo que, de hecho, incrementa la exposición de los reaseguradores de exceso de pérdida desproporcionadamente, mientras que otros tendrán una genuina reducción en la exposición debido a una actividad de tránsito reducida.[:en]Reinsurers in general view COVID as a premium income event not a claims event. So, they are expecting to see reduced premium volume under proportional treaties, but also a reduction in attritional claims. Where minimum premiums apply there is reluctance to negotiate discounts, though it will likely require Q3 stats and a fuller statistical view before final decisions are taken. In some parts of the world treaty terms have been amended as storage is limited to the ordinary course of transit. 

This has not been a problem as such though issues can arise in respect of SRCC/Terrorism cover. We hope to see reinsurers looking at portfolios on a case by case basis – some will have significantly increased storage and accumulation exposure which in fact increases the exposure to excess of loss reinsurers disproportionately, whereas other will have a genuine reduction in exposure due to reduced transit activity.[:pb]Os resseguradores geralmente percebem o COVID-19 como um evento de entrada de prêmios em vez de um evento de reclamações. Assim, esperam ver um volume reduzido de prêmios em contratos proporcionais, mas também uma redução nos pedidos de reclamações. Nos casos em que os prêmios mínimos se aplicam, há uma relutância em negociar descontos, embora números de três trimestres e uma visão estatística mais completa sejam necessários antes das decisões finais. Em algumas partes do mundo, as condições dos contratos foram modificadas, por exemplo, a de que o armazenamento é limitado ao curso normal do trânsito.

Isso não tem sido um problema, embora possa haver problemas em relação às coberturas de terrorismo / SRCC. Esperamos ansiosamente ver as resseguradoras revisando suas carteiras de forma detalhada; algumas terão exposições significativamente maiores de armazenamento e acumulação, o que de fato, aumenta a exposição dos resseguradores por excesso de perda de maneira desproporcional, enquanto outras terão uma redução genuína na exposição devido à atividade de trânsito reduzida.[:]

[:es]Respecto al seguro de cascos, ¿Qué tanto se ha afectado la suscripción de pólizas para cruceros en el Caribe y de cabotaje fluvial?[:en]With respect to hull insurance: How much has the underwriting of policies for cruise ships in the Caribbean and local river trades been affected?[:pb]Em relação ao seguro de cascos, quanto foi afetado pela subscrição das apólices para cruzeiros no Caribe e de cabotagem fluvial?[:]

[:es]NB:Todas las grandes líneas de cruceros han suspendido sus operaciones y las flotas del Caribe han estado guardadas (laid up), sobre todo en el sur de la Florida y Bahamas. Muchos de los más grandes buques están anclados en las costas de islas privadas pertenecientes a sus compañías para minimizar costos. Uno esperaría que la mayoría de estos buques esté en guardado caliente (warm lay-up), permitiendo una reactivación razonablemente rápida cuando se requiera. Sin embargo, debería haber más preocupación sobre el hecho de que un número tan grande de activos de alto valor estén acumulados en un área relativamente tan pequeña, especialmente con la temporada de tormentas empezando en junio. La otra preocupación de largo tiempo es la fortaleza financiera de las líneas de cruceros, con RCCL y CCL reportando pérdidas sustanciales en el primer trimestre y sin poder volver a operar hasta finales de julio, si acaso.

El comercio fluvial de la región, especialmente en Paraguay y el Paraná, ya están sufriendo por los problemas económicos en Argentina y el bajo caudal del río. Esta situación se ve exacerbada por la desaceleración económica a consecuencia de la pandemia de COVID-19. Los retornos por lay-up impactarán las primas, así como la reducción en los valores de cascos, aunque un menor número de operaciones debería producir una reducción en los siniestros. A largo plazo, podría haber preocupación sobre los niveles adecuados de mantenimiento, prevención de pérdidas y, posiblemente, riesgo moral.[:en]NB: All the major cruise lines have suspended their operations and the Caribbean fleets have been laid up primarily in South Florida and the Bahamas. Many of the larger vessels are anchored off the cruise lines private islands in order to minimize costs. One would expect the majority of these vessels to be in ”warm lay-up” permitting a reasonably quick reactivation when required. However, there must be concern at such a large number of highly valued assets accumulated in such a relatively small area, especially with windstorm season commencing on June 1st. The other long term concern is the financial strength of the cruise lines, with both RCCL and CCL reporting substantial losses in Q1 and no return to operations expected until late July, at the earliest.

The regions river trades, especially those of Paraguay and Parana were already suffering from the economic problems in Argentina and low river levels. This situation is being further exacerbated by the economic slowdown resulting from the COVID 19 pandemic. Lay-up returns will impact premiums, as will reducing hull values, although reduced operations should produce a reduction in claims. Longer term there may be concerns regarding adequate levels of maintenance, loss prevention and possibly moral hazard.[:pb]

NB: Todas as principais linhas de cruzeiros suspenderam suas operações e as frotas do Caribe foram recolhidas (laid up), especialmente no sul da Flórida e nas Bahamas. Muitos dos maiores navios estão ancorados nas costas das ilhas particulares pertencentes às suas empresas para minimizar os custos. Era de se esperar que a maioria desses navios estivesse recolhidos em (warm lay-up), permitindo uma reativação razoavelmente rápida quando necessário. No entanto, deveria haver mais preocupação de que um número tão grande de ativos de alto valor seja acumulado em uma área relativamente pequena, especialmente com o início da temporada de tempestades que acontece em junho. A outra preocupação de longa data é a força financeira das linhas de cruzeiro, com a RCCL e CCL relatando perdas substanciais no primeiro trimestre e incapazes de operar novamente até o final de julho, se houver.

O comércio fluvial da região, especialmente no Paraguai e no Paraná, já está sofrendo problemas econômicos na Argentina e no baixo fluxo do rio. Essa situação é agravada pela desaceleração econômica resultante da pandemia do COVID-19. Os retornos por lay-up impactarão os prêmios, bem como uma redução nos valores de cascos, embora menos operações devam levar a uma redução no número de sinistros. A longo prazo, pode haver preocupação com os níveis adequados de manutenção, prevenção de perdas e possivelmente, risco moral.[:]

[:es]¿En cuánto se podría esperar que las flotas latinoamericanas entren en Lay-up? ¿considera que la región está suficientemente capacitada para hacer frente a los retos técnicos del lay-up?[:en]For how long do we expect Latin American fleets to be laid up? Do you consider that the region has enough capacity to deal with the technical challenges of lay ups?[:pb]Em quanto tempo as frotas latino-americanas devem entrar no Lay-up? Vocês consideram que a região está suficientemente qualificada para enfrentar os desafios técnicos do Lay-up?[:]

NB: [:es]La primera parte de esta pregunta es muy difícil de responder pues hay varios factores desconocidos, como cuándo los países permitirán que se reanuden las actividades, y qué tanto tiempo le tomará a las economías locales, regionales y globales recuperarse de los efectos de los cierres. La visión optimista es que habrá una rápida recuperación en el tercer y cuarto trimestre del año, pero podría ser más lento y gradual durante 2021. Varios países en la región también tienen dificultades económicas y/o políticas subyacentes, lo que dificultará las recuperaciones.

La mayoría de la flota de la región está compuesta de pequeños buques y naves, no se esperaría entonces que la capacidad guardada sea un problema mayor. Sin embargo, un problema de mayor preocupación es si la región tiene los recursos para reactivar de forma adecuada un gran número de buques después de una detención sostenida. Tener tripulaciones adecuadas puede ser también un problema si el personal con experiencia ha encontrado empleo alternativo durante la detención de los buques y es renuente a volver al mar después de la reactivación de la flota.[:en]The first part of this question is very difficult to answer as there are several unknown variables, such as when will countries permit resumption of business activities? and how long will it take local, regional and global economies to recover from the effects of the shutdown? The optimistic view is a rapid recovery in Q3 and Q4, alternatively this may be much slower and more gradual going in to 2021. Several countries in the region also have underlying economic and/or political difficulties which will have a bearing on any recovery.

The majority of the regions fleet is made up of smaller vessels and craft. I would not therefore expect available lay-up capacity to be a major issue. However, whether the region has the technical resources to adequately reactivate a large number of vessels following a sustained lay-up is another more worrying issue. Adequate crewing may also become an issue if experienced personnel find alternative employment during fleet lay-ups and are reluctant to return to the sea following fleet activation.[:pb]A primeira parte desta pergunta é muito difícil de responder pois existem vários fatores desconhecidos, como quando os países permitirão que as atividades sejam retomadas e quanto tempo levará para que as economias locais, regionais e globais se recuperem dos efeitos dos fechamentos. A visão otimista é de que haverá uma rápida recuperação no terceiro e quarto trimestre do ano, mas que poderá ser mais lenta e gradual no ano de 2021. Vários países da região também têm dificuldades econômicas e/ou políticas subjacentes, o que dificultará as recuperações.

A maior parte da frota da região é composta de pequenos navios e embarcações, portanto, não se espera que a capacidade recolhida seja um grande problema. No entanto, um problema de grande preocupação é se a região possui recursos para reativar adequadamente um grande número de navios após uma parada prolongada. Ter equipes adequadas também pode ser um problema se o pessoal experiente encontrar emprego alternativo durante a parada dos navios e relutar em retornar ao mar após a reativação da frota.[:]

[:es]Por parte de los riesgos latinoamericanos de carga y cascos, ¿han notado un cambio generalizado en los tipos de condiciones que solicitan los asegurados o las compañías de seguros?[:en]Have you noticed any general change in the types of conditions that insurance companies are asking for Latin American hull and cargo risks?[:pb]Em relação aos riscos de carga e cascos da América Latina, vocês notaram uma mudança geral nos tipos de condições solicitadas pelos segurados ou pelas seguradoras?[:]

NB: [:es]Los suscriptores de carga están presionando para incluir Exclusiones de Coronavirus/Enfermedades Transmisibles en las renovaciones, como la LMA 5391, 5395, JC2020-011, o sus propias versiones. La mayoría de los suscriptores ha concluido que las exclusiones de COVID-19 o de enfermedades infecciosas no son necesarias o relevantes para las pólizas de casco y maquinaria, exceptuando Riesgos Portuarios (en la que se incluye P&I) y pólizas de Riesgos de Constructores, en las que los suscriptores buscan incorporar una Cláusula de Exclusión de Coronavirus o Enfermedades Infecciosas como la LMA 5395 o alguna similar.[:en]Cargo Underwriters are pressing to include Coronavirus Exclusions and/or Communicable Disease Exclusions at renewal, such as LMA5391, 5395, JC2020-011, or their own variations. Most underwriters have concluded that COVID – 19/ Infections Disease Exclusions are not necessary or relevant for Hull & Machinery policies, except Port Risks (where P&I is included) and Builders Risks policies, on which underwriters are seeking to incorporate a Coronavirus &/or Infections Disease Exclusion Clause, such as LMA5395 or similar.[:pb]Os subscritores de carga estão pressionando para incluir Exclusões de Coronavírus/Doenças Transmissíveis nas renovações, como a AML 5391, 5395, JC2020-011 ou suas próprias versões. A maioria dos subscritores concluiu que as exclusões do COVID-19 ou doenças infecciosas não são necessárias ou relevantes para as apólices de casco e maquinaria, exceto Riscos Portuários (que incluem P&I) e apólices de Riscos de Construtores, onde os subscritores buscam incorporar uma Cláusula de Exclusão de Coronavírus ou Doenças Transmissíveis, como a AML 5395 ou similar.[:]

[:es]¿Las compañías de reaseguro han impuesto nuevas condiciones que antes no eran comercialmente viables pero que ahora son obligatorias?[:en]Have reinsurers imposed new conditions that were not commercially viable before but are mandatory now?[:pb]As companhias de resseguros impuseram novas condições que antes não eram comercialmente viáveis, mas que agora são obrigatórias?[:]

SB: [:es]Principalmente, los reaseguradores están revisando cómo sus clientes enfrentan las exposiciones con enfermedades transmisibles. En muchos casos están obligados a aplicar cláusulas de exclusión total en todas las renovaciones, aunque esto todavía está por probarse. Por el contrario, el mercado está avanzando con sus esfuerzos por abordar las exposiciones cibernéticas al excluir las coberturas no-afirmativas.[:en]Above all, reinsurers are looking at how their clients are dealing with communicable disease exposure. In many cases they are obliged to apply blanket exclusion clauses on all renewals though this remains to be tested. Otherwise the market is proceeding with its efforts to address cyber exposure by excluding non-affirmative cover.[:pb]Principalmente as resseguradoras estão revisando como seus clientes lidam com as exposições às doenças transmissíveis. Em muitos casos, eles são obrigados a aplicar cláusulas de exclusão completa em todas as renovações, embora isso ainda precise ser comprovado. Em vez disso, o mercado está avançando em seus esforços para lidar com as exposições cibernéticas, excluindo as coberturas não afirmativas.[:]

[:es]Antes de la pandemia había rumores de que el mundo estaba entrando a un mercado duro en el ciclo del seguro. ¿qué tan cierto era esto para los riesgos latinoamericanos? Después de que pase la crisis, ¿se mantendrá esta tendencia o se mantendrá un mercado blando?[:en]Prior to the pandemic there were rumours that the insurance world was entering a hard market cycle. How true was this for Latin American risks? After the crisis will this tendency continue, or will the market remain soft?[:pb]Antes da pandemia, havia rumores de que o mundo estava entrando em um mercado difícil no ciclo dos seguros. Quão verdadeiro isso foi para os riscos latino-americanos? Depois que a crise passar, essa tendência continuará ou um mercado fraco será mantido?[:]

NB: [:es]Los mercados internacionales de Marine se han estado endureciendo desde finales de 2018 y comienzos de 2019, y antes de la pandemia ya estábamos experimentando un mercado tan duro como el que unca habíamos visto, tanto para Cascos como para Carga. El mercado latinoamericano ha sido más lento de endurecer, especialmente porque ha habido suficiente capacidad local, sea a través de reaseguro por contrato o coaseguro local. Sin embargo, para 2019, estos mercados – con algunas excepciones notables – también se estaban endureciendo, aunque no necesariamente al mismo nivel de los mercados internacionales.

Los mercados internacionales de seguro y reaseguro esperan grandes pérdidas como resultado de la pandemia de COVID-19, y mientras que el mercado de Marine no se verá impactado seriamente por siniestros, este evento global tendrá un efecto en la capacidad y en la filosofía de suscripción en todas las líneas de negocio.

En 2020, los suscriptores marítimos experimentarán una reducción de primas como resultado de la desaceleración económica, y su ingreso por inversiones también sufrirá debido a la caída en los mercados financieros.

En conclusión, uno debería esperar que el mercado duro continúe en el futuro inmediato.[:en]International marine markets have been hardening since the end of 2018 / beginning of 2019 and prior to the outbreak of the pandemic we were already experiencing a market as hard as most of us had ever seen, both for Hull and for Cargo. Latin American markets have been slower to harden, especially where there has been sufficient local capacity, either through treaty reinsurance or local co-insurance. However, by 2019 these markets, with some notable exceptions, were also hardening, albeit not necessarily to the same extent as international markets.

International insurance and reinsurance markets are expecting major losses as a result of the COVID-19 pandemic, and whilst the marine market itself will not be seriously impacted by claims, this global event will have an effect on capacity and underwriting philosophy for all lines of business.

In 2020 Marine underwriters will experience a reduction in premiums as a result of the economic slowdown and their investment income will also suffer due to the downturn in the financial markets.

In conclusion, one must expect the hard market to continue for the foreseeable future.[:pb]Os mercados internacionais Marítimos estão se endurecendo desde o final de 2018 e o início de 2019, e antes da pandemia, já estávamos experimentando um mercado muito difícil que jamais tínhamos visto, tanto para Cascos como para a Carga. O mercado latino-americano tem sido mais lento para endurecer, principalmente porque há capacidade local suficiente, seja por resseguro por contrato ou co-seguro local. No entanto, em 2019, esses mercados – com algumas exceções notáveis – também estavam endurecendo, embora não necessariamente no mesmo nível dos mercados internacionais.

Os mercados internacionais de seguros e resseguros esperam grandes perdas como resultado da pandemia do COVID-19 e, embora o mercado marítimo não seja seriamente afetado por sinistros, este evento global afetará a capacidade e a filosofia de subscrição em todas as linhas de negócios.

Em 2020, os subscritores marítimos sofrerão uma redução nos prêmios como resultado da desaceleração econômica, e sua receita de investimento também sofrerá devido à queda nos mercados financeiros.

Em conclusão, deve-se esperar que este mercado difícil continue no futuro próximo.[:]

[:es]Para los seguros de P&I, ¿qué tanto se han afectado los riesgos de la región? Sobre todo, en términos de cruceros, tripulaciones en cuarentena o marineros enfermos.[:en]Regarding P&I insurance, how much have risks been affected in the region? Above all, with respect to cruise ships, crew in quarantine and sick seamen?[:pb]Para o seguro de P&I, quanto os riscos da região foram afetados? Especialmente em termos de cruzeiros, tripulação em quarentena ou marinheiros doentes.[:]

NB: [:es]Actualmente hay muy pocos grandes buques operados por armadores latinoamericanos, excepto bajo fletamento, y en mi conocimiento no hay grandes cruceros. La mayoría de la flota latinoamericana se compone de pequeños barcos que operan predominantemente en aguas locales, y así, las tripulaciones están cubiertas normalmente bajo los esquemas de compensación local más que por el seguro de P&I. En vista de esta situación, uno no esperaría que los aseguradores locales se vean seriamente afectados por siniestros de tripulación como resultado de la pandemia de COVID-19.[:en]There are currently very few large vessels operated by Latin American owners, except under charter, and to my knowledge there are no major local cruise ships. Most of the Latin American owned fleet consists of smaller vessels operating predominantly in local waters, and as such crew are normally covered under local workers compensation schemes rather than by P&I insurance. In view of this one would not expect local insurers to be seriously affected by crew claims as a result of the COVID-19 pandemic.[:pb]Atualmente, existem muito poucos navios grandes operados por armadores latino-americanos, exceto sob fretamento, e pelo que sabemos, não há grandes cruzeiros. A maior parte da frota latino-americana é composta de pequenas embarcações que operam predominantemente nas águas locais e, portanto, as tripulações são normalmente cobertas por esquemas de compensação locais, em vez de seguros de P&I. Por conta dessa situação, não se esperaria que as seguradoras locais fossem seriamente afetadas pelos sinistros da tripulação como resultado da pandemia da COVID-19.[:]

[:es]¿Han visto algún cambio en las condiciones o en las demandas de los operadores portuarios o navieros de la región latinoamericana?[:en]Have you seen any changes in the conditions or in the demands of port operators or shipowners in the Latin American region?[:pb]Vocês já viram alguma mudança nas condições ou nas demandas dos operadores portuários ou marítimos da região da América Latina?[:]

NB: [:es]La principal demanda que hemos visto a la fecha desde los armadores latinoamericanos ha sido con respecto a la necesidad de reducir sus primas como consecuencia de la inactividad y lay-up de sus buques. De forma similar, muchos operadores de puertos y terminales han experimentado una reducción en su actividad como resultado de la caída en el comercio global y están buscando reducir costos, incluyendo sus primas de seguro.[:en]The principal demand that we have seen to date from Latin American shipowners has been with regard to the need to reduce their premiums as a consequence of inactivity and lay-up of their vessels. Similarly, many Port & Terminal Operators have experienced a downturn in activity and income as a result of reduction in global trade and are seeking to reduce costs, including their insurance premiums.[:pb]A principal demanda que temos visto até hoje pelos armadores latino-americanos tem sido a necessidade de reduzir seus prêmios como consequência da inatividade e do lay-up de seus navios. Da mesma forma, muitos operadores portuários e terminais sofreram atividade reduzida como resultado da queda no comércio global e procuram reduzir custos, incluindo seus prêmios de seguro.[:]

Lo siento, debes estar conectado para publicar un comentario.