Os autores do estudo, liderados por Matteo Chinazzi, do Laboratório de Modelagem de Sistemas Biológicos e Sociotécnicos da Northeastern University, asseguram que o maior benefício para mitigar a epidemia reside em intervenções de saúde pública e mudanças no comportamento da população.
Segundo os cientistas, fatores como detecção precoce, isolamento e lavagem das mãos, «alcançam uma redução considerável na transmissibilidade da doença». «A medida que o coronavírus está se espalhando para fora da China, medidas de quarentena foram aplicadas desde a cidade natal de Wuhan, na província de Hubei, até Cremona, na Itália», destaca o estudo.
Além disso, «quando as companhias aéreas suspenderam voos de e para a China no início de fevereiro, essa restrição inicialmente ajudou a conter a propagação do COVID-19 em outras partes do mundo, mas mesmo no caso de uma redução de 90% nas viagens, o número de casos importados em outros países aumentou significativamente em questão de semanas (…) quando a transmissibilidade não foi reduzida com esforços como o auto-isolamento”.[:]