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https://www.eluniversal.com.mx/  – En cuanto esté disponible una vacuna contra el Covid-19, el mundo enfrentará el reto de distribuirla en la mayor cantidad de países posible.

De inicio se distribuirán alrededor de 10 mil millones de dosis, lo que requerirá un esfuerzo logístico importante, pues es probable que necesiten una temperatura de hasta -80°C.

La primera vacuna que demuestre ser segura y eficaz podría en teoría ser la candidata ideal, es decir, no sólo ser eficaz, sino también apta para una producción escalable y una distribución factible a temperaturas estándar (entre -2 y -8°C).

“Sin embargo, las capacidades de producción anunciadas son especialmente altas para vacunas de los nuevos tipos de vector ARN y de vector viral, y la plataforma del ARN en concreto tiene una mayor probabilidad de necesitar unos requisitos logísticos extremos”, expone el estudio Aportando Resiliencia ante la Pandemia elaborado por DHL y McKinsey & Company.

Si la vacuna necesita transportarse a temperaturas muy bajas, las farmacéuticas, los gobiernos y los proveedores logísticos tendrán que gestionar varios requisitos a una escala superior.

Tan sólo para asegurar la cobertura global para los próximos dos años, es posible que se necesiten unos 200 mil desplazamientos de contenedores pasivos de carga refrigerada en unos 15 mil vuelos.

“Tanto la disponibilidad de un embalaje adecuado como el máximo de cantidades permitidas de hielo seco en transportes de carga aérea podrían limitar las capacidades de envío en determinados casos, si no se realizan los preparativos necesarios a tiempo”, destaca el estudio.

Las regiones con un clima especialmente cálido y con una infraestructura logística de cadena de frío limitada, como África e India, podrían enfrentar restricciones al acceso a la vacuna.

DHL estima que sólo 25 países tienen una cadena logística avanzada que soporta la distribución de la vacuna a temperaturas muy bajas.

Odisea aérea

Por su parte, la Asociación Internacional de Transporte Aéreo (IATA, por sus siglas en inglés) coincidió en que distribuir la vacuna contra el Covid-19 a escala mundial requerirá de una importante cantidad de vuelos de carga en condiciones especiales.

“La entrega segura de la vacuna contra el Covid-19 será la misión del siglo para la industria aérea de carga, pero esto no ocurrirá sin una adecuada planeación y el tiempo es ahora.

“Exhortamos a los gobiernos a cooperar en la facilitación de la cadena logística, la seguridad y los procesos fronterizos para enfrentar la gigantesca tarea que se avecina”, dijo Alexandre de Juniac, director general y CEO de la IATA.

Las aerolíneas consideran que se requerirán facilidades como darle prioridad de aterrizaje y despegue a los vuelos que transporten vacunas, exentar a los miembros de la tripulación de periodos de cuarentena que aún se piden en algunos países, eliminar los toques de queda para que los aviones aterricen en el horario que sea, así como una desgravación arancelaria para facilitar el movimiento de la vacuna.

La IATA también advirtió que podría haber poca disponibilidad de aviones debido a que varias aerolíneas han disminuido su flota ante la caída en el tráfico de pasajeros.

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https://www.eluniversal.com.mx/ – As soon as a vaccine against Covid-19 is available, the world will face the challenge of distributing it in as many countries as possible.

At the start, around 10 billion doses will be distributed, which will require a significant logistical effort, as they will probably need a temperature of up to -80°C.

The first vaccine that proves to be safe and effective could theoretically be the ideal candidate, that is, not only be effective, but also suitable for scalable production and a feasible distribution at standard temperatures (between -2 and -8°C)

 ‘However, the announced production capacities are especially high for vaccines of the new types of RNA vector and viral vector, and the RNA platform in particular is more likely to need extreme logistic requirements.’, exposes the study Providing Pandemic Resilience by DHL and McKinsey & Company.

If the vaccine needs to be transported at very low temperatures, pharmaceutical companies, governments, and logistics providers will need to manage several requirements on a larger scale.

Just to ensure global coverage for the next two years, it may take about 200,000 trips of passive refrigerated cargo containers on about 15,000 flights.

‘Both the availability of suitable packaging and the maximum permitted quantities of dry ice in air cargo shipments could limit shipping capacities in certain cases, if the necessary preparations are not made in time,’ the study notes.

Regions with a particularly warm climate and limited cold chain logistics infrastructure, such as Africa and India, may face restrictions on access to the vaccine.

DHL estimates that only 25 countries have an advanced logistics chain that supports vaccine distribution at very low temperatures.

 Air odyssey

 For its part, the International Air Transport Association (IATA) agreed that distributing the vaccine against Covid-19 worldwide will require a significant amount of cargo flights under special conditions.

‘Safe delivery of the vaccine against the Covid-19 will be the mission of the century for the air cargo industry, but this will not happen without proper planning and the time is now.

‘We urge governments to cooperate in the facilitation of the logistics chain, security and border processes to face the huge task ahead,’ said Alexandre de Juniac, CEO of IATA.

The airlines believe that facilities will be required such as giving priority for landing and take-off to flights carrying vaccines, exempting crew members from quarantine periods that are still requested in some countries, eliminate curfews for planes to land on schedule, as well as a tariff rebate to facilitate the movement of the vaccine.

IATA also warned that there might be limited availability of aircraft because several airlines have decreased their fleet in the face of falling passenger traffic.

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https://www.eluniversal.com.mx/ – Quando a vacina para o covid-19 estiver disponível, o mundo enfrentará o desafio de distribuí-la para o maior número de países possível.

Inicialmente, serão distribuídas cerca de 10 bilhões de doses, o que exigirá um grande esforço logístico, pois é provável que requeiram temperatura de até -80 ° C.

A primeira vacina a se mostrar segura e eficaz poderia teoricamente ser a candidata ideal, ou seja, não apenas eficaz, mas também adequada para produção escalonável e distribuição viável em temperaturas padrão (entre -2 e -8 ° C).

“No entanto, as capacidades de produção anunciadas são especialmente altas para vacinas dos novos tipos de vetor de RNA e vetor viral, e a plataforma de RNA em particular tem mais probabilidade de precisar de requisitos logísticos extremos” afirma o estudo Contribuindo para Resiliência Contra a Pandemia, preparado pela DHL e McKinsey & Company.

Se a vacina precisar ser transportada em temperaturas muito baixas, as indústrias farmacêuticas, governos e provedores de logística terão que gerenciar vários requisitos em uma escala maior.

Só para garantir cobertura global nos próximos dois anos, é possível que sejam necessárias cerca de 200 mil movimentações de contêineres de carga refrigerados passivos em cerca de 15 mil voos.

“Tanto a disponibilidade de embalagens adequadas quanto as quantidades máximas permitidas de gelo seco nos transportes aéreos de carga podem limitar a capacidade de embarque em alguns casos, se os preparativos necessários não forem feitos a tempo”, destaca o estudo.

Regiões com clima especialmente quente e infraestrutura de logística limitada da cadeia de frio, como África e Índia, podem enfrentar restrições no acesso à vacina.

A DHL estima que apenas 25 países possuem uma cadeia de logística avançada que apóia a distribuição da vacina em temperaturas muito baixas.

Odisséia aérea

Por sua vez, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) concordou que a distribuição da vacina Covid-19 em todo o mundo exigirá um número significativo de voos de carga em condições especiais.

“A entrega segura da vacina Covid-19 será a missão do século para a indústria de carga aérea, mas isso não acontecerá sem um planejamento adequado e o tempo é agora.

“Pedimos aos governos que cooperem para facilitar a cadeia logística, a segurança e os processos de fronteira para enfrentar a gigantesca tarefa que temos pela frente”, disse Alexandre de Juniac, Diretor Geral e CEO da IATA.

As companhias aéreas consideram que serão necessárias facilidades como dar prioridade de pouso e decolagem a voos com vacinas, isentar tripulantes de períodos de quarentena que ainda são exigidos em alguns países, eliminar toques de recolher para pouso de aeronaves a qualquer momento, bem como redução tarifária para facilitar a circulação da vacina.

A IATA também alertou que a disponibilidade de aeronaves pode ser insuficiente, visto que várias companhias aéreas reduziram sua frota devido à queda do tráfego de passageiros.

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