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https://www.worldenergytrade.com/ – Según las proyecciones de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre Comercio y Desarrollo (UNCTAD por sus siglas en inglés), el comercio marítimo internacional aumentará en 2,6% en 2019 y continuará subiendo a una tasa compuesta anual de 3,4% en el periodo 2019-2024. Sin embargo, el panorama se mantiene desafiante, dados los altos niveles de incertidumbre respecto de las políticas comerciales y un amplio espectro de riesgos que nublan el horizonte”, lee el reporte International Maritime Trade and Port Traffic, publicado por el cuerpo de comercio, inversión y desarrollo de las Naciones Unidas.

El portal Mundo Marítimo accedió a la versión completa del Review of Maritime Transport 2019 CNUCYD para conocer más sobre las consideraciones de políticas y las proyecciones del panorama de intercambio comercial para el periodo 2019-2024.

Prospectos y consideraciones de política

El reporte destaca que la “incertidumbre continúa siendo un tema recurrente en el ambiente de transporte marítimo actual y el crecimiento estimado está sujeto a la realización del crecimiento PIB proyectado y sus suposiciones subyacentes”. Tendencias como disrupciones medioambientales y de infraestructura han afectado estas presunciones agregado a las actuales tensiones de intercambio comercial, regulaciones de emisiones de combustible, crecimiento del proteccionismo como efecto post-Brexit y la transición económica en China. “En general, el panorama global para el crecimiento del intercambio comercial marítimo se verá afectado por el grado y velocidad con que estas tendencias se desarrollen”.

A las tensiones descritas se suma la escalada de tarifas, que comenzó en 2018, y que continuará determinando el periodo 2019-2024. “La escalada de tarifas y la intensa tensión en el intercambio comercial en 2018 y 2019 han contrastado con las tendencias pasadas, donde la liberalización y multilateralidad del comercio han sido integrados en el modelo de comercio global. Las tarifas de los Estados Unidos están ajustadas por los aumentos arancelarios en represalia a las exportaciones de Estados Unidos de parte de Canadá, China y la Unión Europea y por otros países con disputas en la organización de comercio mundial WTO”.

El documento indica además que el impacto puede ser significativo en todos los países si es que las tarifas y las medidas de represalia son escaladas y prolongadas. “Lo más probable es que compriman los volúmenes globales, desvíen flujos de intercambio comercial y alteren las operaciones de las cadenas de valor globales, mientras aumentan costos a productores y consumidores en China, Estados Unidos y otros países”. 

Cada vez menos 

Se estima que el impacto directo en tarifas durante 2019 sea una reducción del 0,2% en intercambio comercial marítimo en términos de toneladas y 0,4 por ciento menos en toneladas-millas (Clarksons Research, 2019f). Comercio de granos, específicamente soja, y productos de acero continúan siendo los más afectados. Se espera que el intercambio comercial en graneles sólidos se vea marginalmente afectado, aunque la disrupción en el mineral de hierro de Brasil de enero de 2019 podría aún tener un impacto mayor. El impacto en el mineral de hierro, crudo, productos derivados del petróleoGNL, GLP y químicos se espera sea limitado. 

Conclusiones y recomendaciones 

El documento sugiere una serie de recomendaciones para pasar la ola de incertidumbres durante los próximos 4 años, como monitorear de cerca la demanda y riesgos y evaluar sus implicancias para el transporte marítimo y el comercio en países en desarrollo, incluyendo economías vulnerables como estados de pequeñas islas y territorios pequeños; favorecer medidas que ayuden a impulsar el crecimiento económico, apoyar el intercambio comercial, fortalecer la resiliencia y fomentar la sustentabilidad ambiental; revitalizar el crecimiento del intercambio comercial y promover la participación de países en desarrollo en las cadenas de valor globales, teniendo en cuenta los cambios en los patrones de globalización, incluyendo la regionalización y la reducción de importancia del trabajo de baja complejidad y bajo costo como factor de producción; fomentar la diversificación de productos y mercados para enfrentar mejor los impactos adversos en el comercio, incluyendo aquellos provocados por intensificación de tensiones y alzas de tarifas.

Esto es particularmente relevante para las economías dependientes de commodities, como estados en desarrollo de islas pequeñas y territorios pequeños; adoptar una posición coordinada y multilateral para construir resiliencia, incluyendo la evaluación de riesgos de desastres naturales y los impactos del cambio climático, en especial en áreas vulnerables como estados en desarrollo de islas pequeñas y regiones delta; promover mejores métodos de planificación y acercamientos para asegurar más flexibilidad al manejar incertidumbres y cambios rápidos en producción, comercio y patronos de shipping; y favorecer políticas que anticipen potenciales disrupciones y medidas de respuesta asociadas que estén diseñadas para los desafíos y necesidades de cada país.

Vea la noticia original aquí

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https://www.worldenergytrade.com/ – De acordo com as projeções feitas pela Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o comércio marítimo internacional vai aumentar 2,6% em 2019 e continuará subindo com uma taxa anual composta de 3,4% no período de 2019-2024.

Contudo, por conta dos altos níveis de incerteza em relação às políticas comerciais e uma grande nuvem de riscos que obscurecem o horizonte o cenário permanece desafiador”, informa o relatório International  Maritime Trade and Port Traffic, publicado pelo órgão de comércio, investimento e desenvolvimento das Nações Unidas.

O portal Mundo Marítimo teve acesso a versão completa do Review of Maritime Transport 2019 CNUCYD para saber mais sobre as considerações e projeções políticas em relação ao intercâmbio comercial para o período 2019-2024.

Perspectivas e considerações políticas

O relatório destaca que «a incerteza continua sendo um tema recorrente no ambiente de transporte marítimo do momento e o crescimento estimado está sujeito à efetivação do crescimento projetado do PIB e suas suposições subjacentes».  Tendências como interrupções ambientais e de infraestrutura tem afetado essas premissas, assim como as atuais tensões de intercambio comercial, regulamentos de emissões de combustíveis, crescimento do protecionismo como efeito pós-Brexit e transição econômica na China. «Em geral, as perspectivas globais para o crescimento do comércio marítimo serão afetadas pelo grau e velocidade com que essas tendências se desenvolvem.»

Além das tensões descritas, está a escalada da taxa, que começou em 2018 e continuará determinando o período 2019-2024. “A escalada das taxas e a intensa tensão no comércio em 2018 e 2019 contrastaram com as tendências passadas, onde a liberalização do comércio e o multilateralismo foram integrados ao modelo comercial global. As taxas dos Estados Unidos estão ajustadas por aumentos de retaliação pelas exportações dos Estados Unidos do Canadá, China e União Européia e por outros países com disputas na organização mundial do comércio da OMC.”

O documento também indica que o impacto pode ser significativo em todos os países se as taxas e medidas de retaliação forem escaladas e prolongadas. «Provavelmente os volumes globais sejam comprimidos, os fluxos comerciais desviados e as operações da cadeia de valor global alteradas, enquanto os custos para produtores e consumidores na China, nos Estados Unidos e em outros países aumentam». 

Cada vez menos 

Estima-se que o impacto direto nas taxas em 2019 seja uma redução de 0,2% no comércio marítimo em termos de toneladas e 0,4% a menos em toneladas-milhas (Clarksons Research, 2019f). O comércio de grãos, especificamente soja e produtos siderúrgicos, continua sendo o mais afetado. Espera-se que a troca comercial de granéis sólidos seja afetada marginalmente, embora a interrupção no minério de ferro no Brasil a partir de janeiro de 2019 ainda possa ter um impacto maior. O impacto no minério de ferro, cru, produtos derivados de petróleoGNL, GLP e produtos químicos deverá ser limitado. 

Conclusões e recomendações 

O documento sugere uma série de recomendações para lidar com essa onda de incertezas nos próximos 4 anos, como monitorar de perto a demanda e os riscos e avaliar suas implicações para o transporte marítimo e o comércio nos países em desenvolvimento, incluindo economias vulneráveis, como pequenas ilhas estados e pequenos territórios. Também favorecer medidas que ajudem a impulsionar o crescimento econômico, apoiar o intercâmbio comercial, fortalecer a resiliência e promover a sustentabilidade ambiental, assim como revitalizar o crescimento do comércio e promover a participação dos países em desenvolvimento nas cadeias globais de valor, levando em consideração as mudanças nos padrões de globalização, incluindo a regionalização e a redução da importância da baixa complexidade e do baixo custo como fator de produção. E incentivar a diversificação de produtos e mercados para lidar melhor com os impactos adversos sobre o comércio, inclusive os causados pela intensificação de tensões e aumentos de taxas.

Tudo isso é particularmente relevante para economias dependentes de commodities, como estados em desenvolvimento de pequenas ilhas e pequenos territórios. Por isso a importância de adotar uma posição coordenada e multilateral para aumentar a resiliência, incluindo a avaliação dos riscos de desastres naturais e os impactos das mudanças climáticas, especialmente em áreas vulneráveis, como pequenos estados insulares em desenvolvimento e regiões delta. Também promover melhores métodos e abordagens de planejamento para garantir mais flexibilidade no tratamento de incertezas e rápidas mudanças nos padrões de produção, comércio e expedição e favorecer políticas que antecipem possíveis interrupções e medidas de resposta associadas que estejam projetadas para os desafios e necessidades de cada país.

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