https://www.publimetro.com.mx – La creación y colusión de empresas, abarroteras y distribuidoras, para comercializar mercancías robadas al transporte de carga y lavar las ganancias obtenidas, se consolidó como el nuevo negocio del crimen organizado en México.
Confirmó a Publimetro que 90% de los asaltos carreteros contra transportistas corresponde a este nuevo sistema; lo que implica que de los 92 mil 500 millones anuales en pérdidas generadas por tal ilícito, 83 mil 250 millones son ganancias netas para los delincuentes.
Para dimensionar el alcance de esta industria delictiva, basta decir que tales ganancias alcanzarían para duplicar el presupuesto del programa estrella del gobierno federal Jóvenes Construyendo el Futuro; que este año obtuvo una partida de 44 mil 320 millones de pesos.
“La delincuencia analizó el mercado y la legislación vigente, con el fin de evadir las leyes y encontrar nuevas formas de obtener ganancias ilícitas; que están disfrazadas a través negocios formales, que pagan impuestos, pero venden mercancía robada.
“Pero como las denuncias de los robos sólo se presentan para obtener la indemnización del seguro; el verdadero negocio queda oculto. Ello, sin una investigación del SAT que crucen las ganancias reales, la procedencia de las mercancías y los montos facturados”, puntualizó Sapien Santos.
EMPRESAS Y MERCANCÍA ROBADA
Al referirse a las empresas y el tipo de mercancías robadas, el presidente del CNSP explicó la red de distribuidores y negocios al servicio del crimen organizado introducen al mercado formal alimentos, granos, abarrotes, medicinas y hasta autopartes.
Indicó que tales productos son muy atractivos para los consumidores, porque sus precios son hasta 40% o 60% más baratos; con la ventaja que la comercialización se realiza al menudeo y en operaciones con efectivo.
“Todos sabemos que existen tianguis y mercados informales como el de San Felipe, al norte de la Ciudad de México; donde 80% de los productos son robados. Pero ahora, los delincuentes crearon y operan como empresas.
“La red trabaja como si fuera una cebolla: en la primera capa están los que roban los camiones y los entregan en un punto determinado; en otra están quienes llevan lo robado a las bodegas; otra capa distribuye la mercancía y en el centro están los que reciben las ganancias”, refirió Raúl Sapien.
Cabe señalar que a pesar de los detalles y la descripción dichos ilícitos, el Servicio de Administración Tributaria (SAT) no respondió a una solicitud de información al respecto; presentada por Publimetro a través de su oficina de Comunicación Social.
ROBO DE CARGA EN CIFRAS
La Cámara Nacional del Autotransporte de Carga (Canacar) reportó que:
- El robo al transporte de carga tiene una impacto económico 92 mil 500 millones de pesos anuales.
- En 2018 se registraron más de 11 mil 200 asaltos a transportistas.
- Durante el primer cuatrimestre de 2019 se perpetraron cuatro mil 134 robos; 14% más que en el mismo periodo del año pasado,
- De esta última cifra, 88.34% fueron asaltos con lujo de violencia.
CARRETERAS MÁS PELIGROSAS
Asociación Mexicana de Empresas de Seguridad Privada e Industria Satelital (AMESIS) informó que las carreras más peligrosas para el transporte de mercancías, durante el primer trimestre de 2019, fueron:
- México-Veracruz: con 18% de los robos.
- México-Saltillo: 11%.
- Maxipista: 10%.
- Circuito Exterior Mexiquense 9%.
- México-Zacatepec y Uruapan-Lázaro Cárdenas: 6% en cada caso.
¿Y LOS PRODUCTOS MÁS ROBADOS?
Respecto a los productos más robados, la AMESIS indicó que:
- 37% son electrónicos, teléfonos inteligentes, tabletas electrónicas, televisiones, computadoras, bebidas alcohólicas, alimentos, ropa y calzado.
- 8% corresponde a bebidas sin alcohol.
- 7% son autopartes.
- Otro 7% corresponde a combustibles.
- 7% son productos refrigerados.
- 6% corresponde a misceláneos o abarrotes.
- 5% son a productos químicos.
- 3% corresponde a materiales de construcción.
- 20% son productos de temporada como juguetes para el Día del Niño o estufas, lavadoras y refrigeradores para el 10 de mayo.
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[:pb]https://www.publimetro.com.mx – A criação e conluio de empresas, comércios e distribuidores, para comercializar bens roubados do transporte de cargas e lavar os lucros obtidos, se consolidou como os novos negócios do crime organizado no México.
O presidente do Conselho Nacional de Segurança Privada (CNSP), Raul Sapien Santos, revelou que os criminosos optaram por construir uma rede de negócios que começa com os assaltos nas rodovias e continua nos armazéns, distribuidores e empresas formais que vendem a mercadoria roubada.
O Publimetro confirmou que 90% dos roubos rodoviárias realizados contra as transportadoras correspondem a esse novo sistema; o que implica que dos 92.500 milhões de prejuízos anuais gerados por esses ilícitos, 83.250 milhões são lucros líquidos para os criminosos.
Para medir o alcance dessa indústria criminosa, basta dizer que tais lucros seriam suficientes para dobrar o orçamento do programa do governo federal Jovens Construindo o Futuro; que este ano obteve um aporte de 44.320 milhões de pesos.
«Os criminosos analisaram o mercado e a legislação atual, a fim de contornar as leis e encontrar novas formas de obter lucros ilícitos. Eles estão disfarçados através de negócios formais, que pagam impostos, mas vendem mercadorias roubadas.
«Mas como as denuncias de roubos são apresentadas apenas para obter uma compensação de seguro; o negócio real fica escondido. Isso, sem uma investigação do SAT que cruze os ganhos reais, a origem da mercadoria e os valores faturados», ressaltou Sapien Santos.
EMPRESAS E MERCADORIAS ROUBADAS
Cuartoscuro
Ao se referir às empresas e ao tipo de mercadoria roubada, o presidente do CNSP explicou que a rede de distribuidores e empresas a serviço do crime organizado estão no mercado formal de alimentos, grãos, mantimentos, medicamentos e até autopeças.
Ele indicou que tais produtos são muito atraentes para os consumidores, porque seus preços são até 40% ou 60% mais baratos; com a vantagem de que a comercialização é realizada no varejo e em operações com dinheiro.
«Todos sabemos que existem mercados “tianguis” e informais, como San Felipe, ao norte da Cidade do México; onde 80% dos produtos são roubados. Mas agora, os criminosos criaram e operam como empresas.
«A rede funciona como se fosse uma cebola: na primeira camada estão aqueles que roubam os caminhões e os entregam em determinado ponto; na outra há aqueles que levam os bens roubados para os armazéns; outra camada distribui a mercadoria e no centro estão aqueles que recebem os lucros «, disse Raúl Sapien.
É importante notar que, apesar dos detalhes e da descrição do referido ilícito, o Serviço de Administração Tributária (SAT) não respondeu a um pedido de informação a este respeito feita pelo Publimetro através do seu escritório de Comunicação Social.
O ROUBO DE CARGA EM NÚMEROS
Cuartoscuro
A Câmara Nacional de Autotransporte de Carga (Canacar) informou que:
- O roubo ao transporte de carga tem impacto econômico de 92.500 milhões de pesos anuais.
- Em 2018, houve mais de 11.200 ataques a transportadores.
- Durante os primeiros quatro meses de 2019, 4.134 roubos foram perpetrados; 14% a mais que no mesmo período do ano passado,
- Deste último valor, 88,34% foram agressões com requinte de crueldade.
ESTRADAS MAIS PERIGOSAS
Cuartoscuro
A Associação Mexicana de Empresas de Segurança Privada e Indústria de Satélites (AMESIS) informou que as estradas mais perigosas para o transporte de mercadorias, durante o primeiro trimestre de 2019, foram:
- México-Veracruz: com 18% dos roubos.
- México-Saltillo: 11%.
- Maxipista: 10%.
- Circuito Exterior Mexiquense 9%.
- México-Zacatepec e Uruapan-Lázaro Cárdenas: 6% em cada caso.
E OS PRODUTOS MAIS ROUBADOS?
Cuartoscuro
Em relação aos produtos mais roubados, a AMESIS indicou que:
- 37% são eletrônicos, smart phones, tablets eletrônicos, televisores, computadores, bebidas alcoólicas, alimentos, roupas e calçados.
- 8% corresponde a bebidas não alcoólicas.
- 7% são autopeças.
- Outros 7% correspondem a combustíveis.
- 7% são produtos refrigerados.
- 6% corresponde a diversos ou mantimentos.
- 5% são produtos químicos.
- 3% corresponde a materiais de construção.
- 20% são produtos sazonais, como brinquedos para o Dia das Crianças ou fogões, máquinas de lavar e geladeiras para o dia 10 de maio.
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