https://www.dinero.com/ – «Se vislumbra una posible gran crisis de deuda soberana el próximo año», advirtió Guterres, en un discurso durante una cumbre virtual con jefes de Estado y de gobierno de Centroamérica que se realizó de forma reservada.
La reunión fue organizada por el Sistema de la Integración Centroamericana (SICA) y en la misma participó su secretario general, Vinicio Cerezo. El bloque es conformado por Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicaragua, Costa Rica, Panamá, Belice y República Dominicana.
Según Guterres, el impacto de la pandemia del nuevo coronavirus «ampliará significativamente la brecha de financiamiento» de América Latina y el Caribe, lo que podría llegar a generar «una gran crisis de liquidez», es decir, falta de dinero para que la economía camine a su ritmo habitual.
El secretario general de la ONU apeló al «apoyo» de entidades financieras multilaterales como el Fondo Monetario Internacional (FMI) y el Banco Mundial (BM), además de los países del Grupo de los Veinte (G20).
Una de las medidas que Guterres pidió a estos organismos es que acepten retrasar el cobro de la deuda hasta finales de 2021.
Esa iniciativa tiene como principal objetivo «permitir a los países pobres concentrar sus recursos en combatir la pandemia y proteger las vidas y los medios de subsistencia de la población más vulnerable», según explica una reseña sobre la misma en la página en Internet del Banco Mundial.
Centroamérica y el cambio climático
El presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, aseguró en Twitter que, durante la reunión, pidió a Guterres que reconociera a Centroamérica como «la región más afectada por los efectos del cambio climático» ante los recurrentes daños que sufre por fenómenos naturales.
Por su parte, el gobierno de Guatemala informó que el presidente Alejandro Giammattei y sus pares plantearon la posibilidad de acceder al Fondo Verde del Clima para reconstruir las zonas golpeadas por los huracanes Eta e Iota, que dejaron unos 200 muertos y millonarias pérdidas en la región.
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[:en]https://www.dinero.com/ – ‘A possible major sovereign debt crisis is in sight next year’, warned Guterres, in a speech during a virtual summit with Central American heads of state and government that was held in a reserved manner.
The meeting was organized by the Central American Integration System (SICA) and was attended by its general secretary, Vinicio Cerezo. The block is made up of Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicaragua, Costa Rica, Panama, Belize and the Dominican Republic.
According to Guterres, the impact of the pandemic of the new coronavirus ‘will significantly widen the financing gap’ in Latin America and the Caribbean, which could generate ‘a major liquidity crisis’, that is, lack of money for the economy to move at its usual pace.
The UN Secretary General appealed to the ‘support’ of multilateral financial institutions such as the International Monetary Fund (IMF) and the World Bank (WB), in addition to the countries of the Group of Twenty (G20).
One of the measures Guterres asked these agencies to take is to agree to delay debt collection until the end of 2021.
The main objective of this initiative is ‘to enable poor countries to focus their resources on combating the pandemic and protecting the lives and livelihoods of the most vulnerable populations’, according to a review on the World Bank website.
Guterres also called on the IMF, the World Bank and the G20 to ‘consider granting greater relief, including debt cancellations’, to Latin American countries, including middle-income households.
Central America and Climate Change
The president of Honduras, Juan Orlando Hernández, assured on Twitter that, during the meeting, he asked Guterres to recognize Central America as ‘the region most affected by the effects of climate change’ in the face of the recurring damage suffered by natural phenomena.
For its part, Guatemala’s government reported President Alejandro Giammattei and his peers raised the possibility of accessing the Green Climate Fund to rebuild the areas hit by hurricanes Eta and Iota, that left about 200 dead and millions in losses in the region.
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[:pb]https://www.dinero.com/ – “Uma possível grande crise da dívida soberana se aproxima no próximo ano”, advertiu Guterres, em um discurso durante uma cúpula virtual com chefes de estado e governo da América Central Isso foi feito de forma reservada.
A reunião foi organizada pelo Sistema de Integração Centro-Americana (SICA) e contou com a participação de seu secretário-geral, Vinicio Cerezo. O bloco é formado pela Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Belize e República Dominicana.
De acordo com Guterres, o impacto da nova pandemia de coronavírus “aumentará significativamente a lacuna de financiamento” na América Latina e no Caribe, o que pode levar a “uma grande crise de liquidez”, ou seja, falta de dinheiro para que a economia se mova em seu ritmo usual.
O Secretário Geral da ONU apelou ao “apoio” de entidades financeiras multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM), além dos países do Grupo dos Vinte (G20).
Uma das medidas que Guterres pediu a essas organizações é que concordem em atrasar a cobrança da dívida até o final de 2021.
Esta iniciativa tem como principal objetivo “permitir que os países pobres concentrem seus recursos no combate à pandemia e na proteção das vidas e meios de subsistência das populações mais vulneráveis”, conforme explicado em uma análise sobre o assunto no site do Banco Mundial.
Guterres também pediu ao FMI, ao Banco Mundial e ao G20 que “considerem a possibilidade de conceder maior alívio, incluindo cancelamentos de dívidas” aos países latino-americanos, inclusive os de renda média.
América Central e mudanças climáticas
O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, garantiu por Twitter que, durante o encontro, pediu a Guterres que reconhecesse a América Central como “a região mais afetada pelos efeitos das mudanças climáticas” diante dos danos recorrentes sofridos pelos fenômenos naturais.
Por sua vez, o governo da Guatemala informou que o presidente Alejandro Giammattei e seus pares levantaram a possibilidade de acessar o Fundo Verde do Clima para reconstruir as áreas atingidas pelos furacões Eta e Iota, que deixaram cerca de 200 mortos e milhões em perdas na região.
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