[:es]www.insurancejournal.com – La evolución del Coronavirus a lo largo de estos meses ha generado impacto en diferentes mercados, variado e interrumpido las cadenas de suministro; y, en algunos países incluso, una cuarentena prolongada. Por lo que la apertura a una serie de demandas judiciales por incumplimientos, retrasos, negligencia, entre otras, ha empezado a afectar a algunas industrias.

Los reclamos surgen sea por la falta de medidas preventivas para proteger a las personas de contagiarse en espacios como hospitales, escuelas, restaurantes, hogares geriátricos, etc; o por la ausencia de una respuesta efectiva ante la epidemia que conlleve a incumplimientos y retrasos. El asunto de análisis para muchas compañías es hasta qué punto la póliza de seguro cubre las interrupciones causadas por el virus.

Joe Balice, litigante de Brutzkus Gubner en Los Ángeles, aseguró que el impacto generado por el virus será muy significativo, en una manera que nunca antes se había visto, pues ha afectado directamente la cadena de suministro a nivel global. Postura que compartió Paul White, socio de Wilson Elser Moskowitz Edelman & Dicker, quien representa a las aseguradoras.

Balice quien es representante de organizaciones textiles y de confección en China (muchos de ellos afectados por los cierres de fabricas en este país), plantea que pueden presentarse dos variables en el panorama: los fabricantes pueden generar demandas ante los plazos vencidos, mientras que los proveedores podrían demandar incluso a las compañías de energía ante la disminución en el transporte.

Las empresas se encuentran en un momento de análisis detallado de sus políticas y seguros para comprender si se encuentras aseguradas contra las consecuencias del Coronavirus. Los reclamos de seguros por interrupción de negocios normalmente están relacionados con daños físicos, no por el cierre inesperado y ordenado por una epidemia.

Grupos como Lynn Pinker Cox & Hurst en Dallas, proyectan un incremento en las disputas sobre si las cláusulas de «fuerza mayor» liberan a las partes del contrato de sus obligaciones en caso de «actos de Dios» o «actos de la naturaleza», y si estas cláusulas aplicarían en la aparición de un brote, o epidemia.

Para algunas compañías el impacto será aún más grande si cuentan con recursos limitados que les impidan enfrentar de manera dinámica los desafíos comerciales con el mercado Chino.

¿Qué otros impactos legales se están presentando?

  • Privacidad de la información

Si bien algunas compañías han limitado sus operaciones físicas motivando a los empleados a realizar teletrabajo y disminuir sus viajes, también empiezan a dilucidar retos ante las políticas de privacidad. La pregunta que muchos se realizan es ¿hasta qué punto puedo o no preguntar sobre la competencia laboral y su posible exposición al virus?

El manejo de la información como historias clínicas, restricciones de ingreso, y omisión de derechos son solo algunas de las aristas que se empiezan a litigar con mayor intensidad en el derecho laboral.

  • Ejes de negligencia

Las compañías que manejan un contacto diario con el público o con poblaciones restringidas (como cárceles) también corren el riesgo de ser cautivadas. Carl Tobias, profesor de derecho de la Universidad de Richmond, aseguró que «el reclamo podría ser que no se movieron lo suficientemente rápido como para proteger a los residentes una vez se dijo que el virus era peligroso, o que no tenían planes de contingencia adecuados».

Por ejemplo, de acuerdo con la Comisionada de Transporte de la UE, las aerolíneas han pasado años en los tribunales de la Unión Europea litigando y estableciendo las normativas sobre cuándo deberían compensar a los pasajeros ante el incumplimiento de un servicio o la cancelación de ciertos destinos. Según indica, el Tribunal de Justicia de la UE podría tener que evaluar nuevamente si las compañías pueden reclamar circunstancias extraordinarias fuera de su control para evitar nuevos pagos.

Actualmente ya existen algunos procesos en curso. Costa Mesa, del condado de Orange en el estado de California, demandó al gobierno de los Estados Unidos para detener la transferencia de pasajeros de cruceros en cuarentena a una institución estatal establecida allí.

Otro caso reciente es la demanda del sindicato de pilotos de la American Airlines Group Inc. a la aerolínea para suspender el servicio de transporte a China.

 

Noticia de: www.insurancejournal.com[:pb]www.insurancejournal.com – A evolução do Coronavírus ao longo desses meses, teve impacto direto em diferentes mercados, modificando e interrompendo cadeias de suprimentos e, em alguns países, até impondo quarentenas prolongada. Desta forma, a abertura de uma série de ações por violações, atrasos, negligências, entre outras, já começou a afetar alguns setores.

As reclamações surgem devido à falta de medidas preventivas para proteger as pessoas de serem infectadas em espaços como hospitais, escolas, restaurantes, asilos, etc; ou devido à ausência de uma resposta eficaz à epidemia que leve ao incumprimento e a atrasos. A questão que muitas empresas analisam é em que medida a apólice de seguro cobre interrupções causadas pelo vírus.

Joe Balice, litigante da Brutzkus Gubner em Los Angeles, garantiu que o impacto gerado pelo vírus será muito significativo, de uma forma nunca vista antes, pois afetou diretamente a cadeia de suprimentos a nível global. Posição também compartilhada por Paul White, sócio da Wilson Elser Moskowitz Edelman & Dicker, que representa as seguradoras.

Balice, representante das organizações têxteis e de confecções na China (muitas delas afetadas pelo fechamento de fábricas no país), argumenta que duas variáveis podem aparecer no panorama: os fabricantes podem gerar demandas por conta dos prazos vencidos, enquanto que os fornecedores podem até processar empresas de energia pela diminuição no transporte.

As empresas estão num momento de análise detalhada de suas apólices e seguros para entender se estão seguradas contra as consequências do Coronavírus. As reivindicações de seguro de interrupção de negócios geralmente estão relacionadas a danos físicos, não ao fechamento inesperado e ordenado de uma epidemia.

Grupos como Lynn Pinker Cox & Hurst, em Dallas, projetam um aumento nas disputas sobre se as cláusulas de «força maior» aliviam as partes contratuais de suas obrigações no caso de «atos de Deus» ou «atos da natureza», e se essas cláusulas se aplicariam no surgimento de um surto ou epidemia.

Para algumas empresas, o impacto será ainda maior se eles tiverem recursos limitados que os impeçam de enfrentar dinamicamente os desafios comerciais com o mercado chinês.

Quais outros impactos legais estão ocorrendo?

  • Privacidade das informações

Embora algumas empresas limitem suas operações físicas, motivando os funcionários a trabalharem remotamente e diminuírem suas viagens, elas também estão começando a descobrir desafios relacionados com as políticas de privacidade. A pergunta que muitos fazem é em que medida posso perguntar ou não sobre a concorrência no trabalho e a possível exposição ao vírus?

O tratamento de informações como registros médicos, restrições de renda e omissão de direitos são apenas algumas das arestas que começam a ser litigadas com maior intensidade no direito do trabalho.

  • Eixos de negligência

As empresas que gerenciam o contato diário com o público ou com populações restritas (como prisões) também correm o risco de serem envolvidas. Carl Tobias, professor de direito da Universidade de Richmond, disse: «A alegação pode ser de que eles não se moveram rápido o suficiente para proteger os residentes quando o vírus foi considerado perigoso, ou que não tinham planos de contingência adequados.»

Por exemplo, de acordo com o Comissário de Transporte da UE, as companhias aéreas passaram anos nos tribunais da União Européia litigando e estabelecendo regulamentos sobre quando deveriam compensar os passageiros pelo não cumprimento de um serviço ou pelo cancelamento de determinados destinos. Conforme indicado, o Tribunal de Justiça da UE pode ter que reavaliar se as empresas podem reivindicar circunstâncias extraordinárias fora de seu controle para evitar pagamentos adicionais.

Atualmente, existem alguns processos em andamento. Costa Mesa, do Orange County, no estado da Califórnia, processou o governo dos Estados Unidos para interromper a transferência de passageiros em quarentena para uma instituição estatal estabelecida lá.

Outro caso recente é a demanda do sindicato de pilotos do American Airlines Group Inc. para a companhia aérea suspender o serviço de transporte para a China.[:]